terça-feira, 18 de outubro de 2011

chuva e samba

Hoje estive no Mercado Cultural no centro da capital de Rondônia. Era por volta de quinze horas, cheguei encharcada de chuva, de desejos, de sede, de fome...de quê? Boa pergunta!
O fato é que estar entre as fotos antigas, o samba calado e calmo de alguns boêmios com seu velho violão me faz também ter uma certa nostalgia. Do que foi bom, alegre, cômico. Lembrei sem querer do meu querido francês na sala de vidro excluso de sons aviltantes, dos acordos e desacordos linguísticos entre os doutores. Alguns telefonemas, fofocas, notícias boas, más, gente que entra, sai, joga dama, estuda uma colossal apostila para concursos, bebe, come, ri, canta. Está aí dentro do bar uma réplica de Porto Velho, onde o remoto e o atual se confundem, em que as falas destoam, embora na mesma língua. A chuva passa, agora posso ir embora, agradecida por uma rica tarde de terça-feira.

domingo, 2 de outubro de 2011

Porto Velho

‎97 anos de Porto Velho. Brasileiros de todas as regiões e estrangeiros de mais de 30 países compõem a diversidade etnocultural desse pedaço da Amazônia. Essa mistura de raças e culturas me conquistou. Aprendi a ter um carinho especial pelo rio Madeira, sobretudo no momento mais lindo: o pôr do sol! Vivo a deleitar-me nos sabores portovelhenses, beirando o centenário, muitos desmandos, como é de se esperar, mas com muitas possibilidades de crescimento. Nesta manhã de domingo, com um clima agradável (p variar dos dias tórridos) registro meu apreço a essa cidade q me acolheu, fonte de minhas mais saborosas pesquisas de mestrado, pois desse celeiro de miscigenação fiz meu mais doce objeto de pesquisa. Parabéns Porto Velho!