terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Viva o forró!!!
terça-feira, 18 de outubro de 2011
chuva e samba
O fato é que estar entre as fotos antigas, o samba calado e calmo de alguns boêmios com seu velho violão me faz também ter uma certa nostalgia. Do que foi bom, alegre, cômico. Lembrei sem querer do meu querido francês na sala de vidro excluso de sons aviltantes, dos acordos e desacordos linguísticos entre os doutores. Alguns telefonemas, fofocas, notícias boas, más, gente que entra, sai, joga dama, estuda uma colossal apostila para concursos, bebe, come, ri, canta. Está aí dentro do bar uma réplica de Porto Velho, onde o remoto e o atual se confundem, em que as falas destoam, embora na mesma língua. A chuva passa, agora posso ir embora, agradecida por uma rica tarde de terça-feira.
domingo, 2 de outubro de 2011
Porto Velho
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Fronteira Brasil-Bolívia
quinta-feira, 21 de julho de 2011
segunda-feira, 11 de julho de 2011
terça-feira, 17 de maio de 2011
sexta-feira, 15 de abril de 2011
segunda-feira, 4 de abril de 2011
sábado, 2 de abril de 2011
sexta-feira, 18 de março de 2011
segunda-feira, 7 de março de 2011
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Coisas daqui e dali - Regina Lopes
EMBRIAGUÊS
Deve- se estar sempre bêbado.
É a única questão.
Afim de não se sentir o fardo horrível do tempo, que parte tuas espáduas e te dobra sobre a terra. É preciso te embriagares
sem trégua.
Mas de quê?
De vinho, de poesia ou de virtude?
A teu gosto mas embriaga-te.
E se alguma vez sobre os degraus de um palácio, sobre a verde relva de uma vala, na sombria solidão de teu quarto, tu te encontras com a embriaguez já minorada ou finda, peça ao vento, à vaga, à estrela, ao pássaro, ao relógio, a tudo aquilo que gira, a tudo aquilo que voa, a tudo aquilo que canta, a tudo aquilo que fala, a tudo aquilo que geme. Pergunte que horas são.
E o vento, a vaga, a estrela, o pássaro, o relógio, te responderão.
É hora de se embriagar !!!
Para não ser como os escravos martirizados do tempo, embriaga-te. Embriaga-te sem cessar.
De vinho, de poesia ou de virtude. A teu gosto...
(Charles Baudelaire)