quarta-feira, 11 de abril de 2012


Engraçado como a gente sente falta inclusive do que não foi tão bom...rs
Senti uma falta danada hoje da insólita biblioteca da UEMA, das horas perdidas até encontrar o que procurava, da alergia face ao pó, do extravio justamente das páginas de que precisava, dentre outros tantos fatores...E eu cá em meus pensamentos creio e espero que tenha melhorado. Eu aqui no meio da Amazônia, não tenho do que reclamar.
Sobretudo, em meio a pedregulhos de ontem é de lá que vem as flores que me emprestam seu perfume hoje, a base da minha caminhada como pesquisadora, professora, amante das letras...Sinceros agradecimentos aos meus magistrais professores em especial Kátia Carvalhos Silva e Orleane Santana...Estou neste momento escrevendo os agradecimentos da minha dissertação, e de tantas contribuições ao longo da minha formação veio tal momento nostálgico.

terça-feira, 20 de março de 2012

Aqui vamos nós
Foi um encontro perfeito. O sol voltou-se a nossa cena, seus raios foram ourives do nosso momento. Não haviam nuvens naquela hora primeira da tarde, que balbuciava sem uma nova e avassaladora paixão.  Paixão. Eis o verdadeiro combustível que nos foi necessário, não de forma cristalizada, mas a cada dia uma nova dose, longas doses, doces doses...
Olhares que reluzem um brilho interior potente e elétrico, esse olhar... Ah! Esse olhar! Bastou uma vez. Fiquei inebriadamente seduzida. Houvesse milhões a me olhar, foi somente aquele que me penetrou.
Suas formas, curvas, fortes, vibrantes, agressivas, exageradamente maior que pequenos cálices de liberdade. Os cálices foram bebidos a pequenos e grandes goles, vorazmente tomados com intrepidez, robustez, calma, sons de guitarras eletricamente enlouquecidas, acompanhados de melodia suave e constante.
Sentir! Sentir a toque minucioso, o paulatino encontro da dupla, completando-se. Fortalecendo-se. Ora aquietando-se, ora extremado pelo vibrar das correntes da ventania sendo vencida com intrepidez e ardor.
Há que se lembrar das dores. Sim,  dores. Dissabores que pareciam perpassar os ossos, corroer o íntimo desejo de estar junto. Arrependimento? Fim? Não. Recomeço! Como uma paisagem que o tempo muda, assim as maus dias também se esvaíram, ficaram lembranças, lições e cicatrizes. Muitas cicatrizes.
Aliás, porque paixões plenas permitem frestas abertas por onde entram as dores e tomam toda a casa? Deveriam sim, fechar as portas ao que não é belo, bom e nobre.  Não concordo. É bom que venham tempestivas ocasiões, para termos a audácia de levantar de novo, de retroceder para avançar mais uma vez, de vencer as curvas, frenagens quando necessário, mas estugar quando a estrada da vida permite, de curar as cicatrizes, mesmo que estas sejam superadas por outras inda maiores, e ainda assim se forem maiores, valeu cada minuto, cada lágrima, cada riso, cada montanha ultrapassada, cada ponte que foi utilizada para ligar nossos mundos. As cicatrizes? Estão bem guardadas no álbum de recordações de uma vida intensa e plenamente vivida.
Eu decido dar a partida. A largada depende unicamente de você. É você e seu destino. E seus desejos, e seu poder de controle e dominação por si e pelo outro.  Ir além é o desejo de todos, mas poucos tem a coragem de ligar o motor, percorrer o altiplano do sonho e seguir intransitivamente, sem esquecer-se dos obstáculos, mas rumo impreterivelmente ao seu ponto de chegada. Se não sabe aonde vai, ótimo. Eu sei aonde não quero ir. O restante: aqui vamos nós.
Desacelerar? Às vezes.
Estacionar? Apenas para repor energias, recarregar as baterias.
Seguir em frente? Isso pra mim é viver.





quarta-feira, 14 de março de 2012

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Viva o forró!!!


O termo "forró", segundo o folclorista potiguar Luís da Câmara Cascudo, estudioso de manifestações culturais populares, vem da palavra "forrobodó", de origem bantú (Tronco linguístico africano, que influenciou o idioma brasileiro, sendo base cultural de identidade no brasil escravista), que significa: arrasta-pé, farra, confusão, desordem.
A versão mais verossímil, apoiada pelo historiador Câmara Cascudo, é a de que forró é derivado do termo africano forrobodó e era uma festa que foi transformada em gênero musical, tal seu fascínio sobre as pessoas.
Na etimologia popular (ou pseudoetimologia) é frequente associar a origem da palavra "forró" à expressão da língua inglesa for all (para todos). Para essa versão foi construída uma engenhosa história: no início do século XX, os engenheiros britânicos, instalados em Pernambuco para construir a ferrovia Great Western, promoviam bailes abertos ao público, ou seja for all. Assim, o termo passaria a ser pronunciado "forró" pelos nordestinos. Outra versão da mesma história substitui os ingleses pelos estadunidenses e Pernambuco por Natal do período da Segunda Guerra Mundial, quando uma base militar dos Estados Unidos foi instalada nessa cidade.